segunda-feira, 9 de novembro de 2009

ALIMENTAÇÃO E OBESIDADE

Vivemos hoje uma situação de estresse constante que está levando muitas pessoas à depressão.

A mídia oferece múltiplas informações sobre alimentação, ou melhor, sobre pratos deliciosos, os mais variados possíveis. Em contra partida a mesma mídia apresenta o culto ao corpo magro e sarado, com uma infinidade de métodos para emagrecer e de aparelhos que prometem diminuir medidas de forma mágicas.

Assim, os meios de comunicação estão bombardeando as pessoas com temas de nutrição, alimentação, reeducação alimentar, dietas emagrecedoras, gastronomia, culinária, fast food, alimentos funcionais, dietas preventivas e curativas, alimentos transgênicos e orgânicos, etc.

As contradições são constantes, gerando grandes conflitos na cabeça das pessoas. É lógico que a emoção do prazer vence a vontade de ser magro e saudável. As emoções
da raiva, da tristeza e da alegria (com festas e confraternizações) também favorecem o caminho para a obesidade.
“É mais prudente e lógico prevenir do que remediar”

Como escolher o que é correto e saudável entre tantas emoções? Acontece também que não se tem tanto tempo para parar e pensar no que é bom para a saúde. Vive-se e come-se como pode, sem critérios inteligentes.

O caminho da emoção é muito mais cômodo e fácil do que o caminho da razão, do pensamento, abrigado no córtex cerebral e o grande diferencial entre ser humano e os animais.

Pensar associando necessidades, prazer e razão exige atitudes definidas, maduras e um pouco mais de tempo. Não se acha tempo nem razão para fazer o certo, mas depois de fazer errado acha-se tempo para as devidas correções em casos de doenças metabólicas (diabetes, hipercolesterolemia), hipertensão arterial, infarto do miocárdio, etc.

É mais prudente e lógico prevenir do que remediar. Você que está lendo esta matéria certamente está procurando conhecimentos de como fazer o correto, o melhor para você. O melhor para combater a obesidade é reeducação alimentar, exercícios físicos e lidar com suas emoções.


Coluna assinada por:Dr. José Rui Bianchi
Médico psiquiatra e Autor do livro
"Emagrecer também é Marketing" - DVS Editora

" Cuide da sua saúde, alimente-se bem! "

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O NOVO SUPERNUTRIENTE DAS FRUTAS

"É a filotaxina, uma substância que breca doenças como o câncer".
As intempéries fazem bem à saúde das frutas. Quando elas enfrentam seca, sol e chuva, crescem fortes e ricas em uma substância que as defende de ameaças e, heroicamente, previne doenças e o envelhecimento precoce no corpo humano.

Períodos de estiagem, geadas, excesso de água ou sal no solo e até mesmo o ataque de pragas e microrganismos são uma baita ameaça para os pomares. Diante dela, a fruta reage de um jeito peculiar: seu sistema de defesa entra em ação e produz uma proteína chamada fitoalexina.
Graças ao seu teor elevado, as plantas injuriadas passam a oferecer um algo a mais. E isso acaba de ser observado em uma revisão de estudos feita por pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, publicada no reconhecido Journal of Agricultural and Food Chemistry.

A notícia deita por terra a ideia de que as enceradas frutas de exportação são melhores. Embora todas as frutas façam bem à saúde, as de aspecto mais comum, as produzidas com menos agrotóxico e as sujeitas a mau tempo estão, acredite!, em vantagem.

E o que vem a ser essa bendita fitoalexina?
Nas uvas, bananas e companhia, ela funciona como uma espécie de antibiótico natural. Para o homem, revela-se como uma possível inibidora de inflamações, envelhecimento precoce e doenças cardiovasculares. Com tamanha capacidade, a substância entra, agora, na lista de nutrientes desejáveis, oferecidos pelos alimentos funcionais, aqueles que previnem uma série de doenças. “Essa ação de matar células malignas e proteger o organismo é pesquisada há mais de dez anos”, diz o especialista em bioquímica da nutrição Jaime Amaya Farfan, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. “E, como é de praxe quando se descobrem substâncias nutritivas, logo se estudam maneiras de produzir alimentos com maior nível delas.”

O cientista cita o exemplo das uvas: busca-se desenvolver espécies com altas taxas de resveratrol, que não deixa de ser um tipo de fitoalexina. “Gerado em função do ataque de bactérias e radiação, esse componente é descrito como um poderoso agente antienvelhecimento e de prevenção de úlceras”, explica Giuseppina Pace Pereira Lima, professora do Departamento de Química e Bioquímica da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu. Identificar o fruto que transborda essa saúde não é tão óbvio. Cabe destacar o orgânico, possivelmente mais rico na bendita fitoalexina por ser produzido sem uso de defensivos agrícolas, que afastariam micróbios capazes de disparar a produção dessa proteína. Mas fique tranquilo: a maioria das frutas que a gente consome é obrigada a enfrentar, por natureza, uma porcentagem de fungos e de bactérias.

Ao amadurecer, são naturalmente invadidas por micro-organismos e produzem, advinhe!, a fitoalexina. “O fungo está mais presente quando a fruta fica doce”, explica Octávio Luiz Franco, especialista em bioquímica de proteínas da Universidade Católica de Brasília. Qualquer tipo de trauma, aliás, tem efeito parecido. “A banana cortada libera essas enzimas benéficas com o intuito de refazer a casca”, exemplifica o nutrólogo Edson Credidio, de São Paulo. Por isso, as bananas-passa — submetidas a um processo de secagem — também teriam doses extras de nutrientes anti-idade.

domingo, 1 de novembro de 2009

BEBIDAS ENERGÉTICAS: O CAFÉ DA NOVA GERAÇÃO?

Não é incomum os estudantes consumirem elevadas doses de bebidas energéticas para aumentar a sua concentração, já que estudam muitas vezes por toda a noite e com um elevado esforço mental. "As bebidas energéticas são o café de uma nova geração", diz Stéphanie Côté, nutricionista da Universidade de Montréal. "Essas bebidas são feitas de açúcar e cafeína e podem ter um impacto negativo sobre a saúde."


De acordo com um relatório de 2008, o consumo de bebidas energéticas apresenta uma tendência crescente para a faixa etária entre 18 a 24 anos de idade. Este segmento de mercado continua a crescer, à medida que crianças mais jovens começam a consumir estas bebidas antes de começarem mesmo a fazer qualquer tipo de actividade física.

Mas estas bebidas não são recomendados para atletas ou crianças com idade inferior a 12. "As bebidas energéticas não hidratam o corpo de forma eficiente", diz Côté. "Porque têm demasiado açúcar. E a cafeína não melhora necessariamente o desempenho físico. Em grandes quantidades, pode mesmo aumentar os riscos de fadiga e desidratação".

Estudos têm demonstrado que fortes doses de cafeína pode aumentar a hipertensão arterial, causar palpitações cardíacas, provocar irritabilidade e ansiedade, bem como causar dores de cabeça e insônia. Os Laboratórios de Nutrição Humana não recomendam que o consumo exceda em qualquer circunstância mais de duas latas por dia.

Mas muitos jovens não respeitam esta advertência. Além disso, perto de 50% de jovens entre os 18 a 24 anos de idade afirmam consumir bebidas energéticas misturadas com álcool. Vodka Red Bulls está na moda, apesar das advertências contra misturar bebidas energéticas e álcool.


"Normalmente quando alguém consome muito álcool, a sua cabeça gira e sente-se cansado. As bebidas energéticas cancelam estas sinais", explica Côté. "A pessoa sente-se bem e, portanto, continua a beber sem se aperceber já está bêbada."

Este comportamento pode ser destrutivo para o organismo a curto e a longo prazo, causar danos severos de saúde e em alguns casos, mesmo a morte. O Alimentação Saudável HOJE desaconselha severamente a mistura de bebidas energéticas com álcool, seja em que circunstância for.